Segunda fase do Projeto GEF Áreas Privadas é lançada na APA da Bacia do Rio São João

A segunda fase do Projeto GEF Áreas Privadas (GEF AP) foi lançada no sábado (22/02), na sede da Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), em Silva Jardim, Rio de Janeiro. O evento reuniu moradores da região, representantes da AMLD, da equipe do GEF AP, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e de secretarias municipais.
Durante a cerimônia, o secretário executivo da AMLD, Luís Paulo Ferraz, e a coordenadora técnica do projeto, Mayne Assunção, apresentaram as principais ações previstas para esta nova fase (2024 a 2026). O planejamento das atividades foi construído de forma participativa, envolvendo diversos setores locais. O evento também contou com a participação remota do chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais, Carlos Eduardo Marinelli, e do presidente do Conselho Deliberativo da AMLD, professor Carlos Ramon Ruiz.

A AMLD será responsável pela coexecução do projeto na Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio São João/Mico-Leão-Dourado, atuando em cinco eixos temáticos: agroecologia e pecuária sustentável, monitoramento da biodiversidade, restauração ecológica, ecoturismo e gestão territorial da paisagem. Além disso, o projeto também contará com ações de educomunicação transversal a todos os eixos, cujo objetivo é fortalecer a consciência ambiental, incentivar a participação ativa e gerar mudanças de comportamento.
“A satisfação em estar na APA São João, junto aos atores locais e à AMLD, para celebrar a retomada do Projeto GEF Áreas Privadas neste território é enorme. A reestruturação do projeto, fruto de uma abordagem participativa conduzida pelo MMA e seus parceiros estratégicos, me deixa entusiasmada para trabalharmos juntos em prol da conservação das áreas privadas”, afirmou Mayne Assunção, coordenadora técnica do projeto.

O GEF Áreas Privadas é estruturado em três componentes interligados. A AMLD será responsável pela coexecução do Componente 1 na Mata Atlântica, especificamente na APA do Rio São João. O objetivo deste componente é fortalecer o valor da conservação da biodiversidade e da paisagem das áreas privadas incentivando paisagens produtivas nos biomas do Cerrado e da Mata Atlântica. No Cerrado, a Funatura será a coexecutora dessa frente de trabalho.
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Com informações: AMLD